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Análise Estatística e Qualitativa

Ao realizar uma análise, podemos colocar o foco de atenção nas informações Estatísticas ou Qualitativas. Quando analisamos uma ação que termina em gol, muitas vezes apenas olhamos como se deu a finalização, mas como toda a jogada se deu? O que fizemos bem para que isso acontecesse? E a pergunta de muitos treinadores: o que ele poderia ter feito para evitar o gol do adversário?

Em primeiro lugar, vamos nos centrar nas Estatísticas do jogo desta semana pela Champions League, procurando sempre tirar algumas conclusões.

Análise Estatística

Neste jogo da Liga dos Campeões da semana de 25 a 26 de fevereiro de 2020, foram disputadas as partidas: Chelsea – Bayern de Munique (0-3), Napoli – FC Barcelona (1-1), Lyon – Juventus (1-0) e Real Madrid – Manchester City (1-2).

Começamos por aqui: no total foram marcados 9 gols. Mas vamos dividi-los em 2 blocos. Dos 9 gols, 5 são feitos por passe horizontal ou diagonal para trás. Ou seja, 55% do total. Além disso, vamos adicionar a este primeiro bloco um gol de meia atacante que vai aumentar o percentual para 66%: o primeiro gol do Manchester City, onde Gabriel Jesus se colocou por trás do zagueiro adversário.

Os 3 gols restantes, 33% que seriam este segundo bloco, são feitos: com um lançamento de 11 metros (Penalti, Manchester City), chute ao gol (Napoli) e o último gol com uma quebra de posição para a zona final do campo realizado por Serge Gnabry, através de um lançamento em que acaba acertando o gol de primeira com um chute cruzado.

Mas não basta analisar apenas de forma Estatística. Desde então, é sempre necessário observar como esses dados foram produzidos. E é o momento em que surge a Análise Qualitativa.

Análise Qualitativa

Uma vez simplificados os gols, vamos observar o maior percentual de gols que foram feitos (66%), que foram através de passes da Zona C e D, momento em que ocorre uma série de intervalos e vamos detalhar aqueles produzidos entre meias e laterais.

Por fim, iremos avaliar especificamente a ação que nos deixou o jogo Napoli – FC Barcelona, ​​que colocou o gol no placar, e uma ação do Real Madrid – Manchester City. Isso não terminou com o mesmo resultado devido à intervenção do goleiro.

2 1 Análise Estatística e Qualitativa MBP School of coaches

Onde colocaremos nosso foco ao defender ações concretas?

Vamos nos concentrar na posição do lateral que aparece ativamente na jogada.

Ação onde observamos que o central Nikola Maksimović deixa de reduzir o espaço interior com maior ou menor sucesso e é o momento em que o erro aparece onde queremos focar. O lateral Mário Rui mantém-se aberto, através do movimento do seu parceiro. Justamente o momento em que deveria ter fechado para evitar a passagem de Busquets e deixar sua marca fora de uma zona de chegada favorável.

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Nesta segunda ação do Real Madrid – Manchester City, observamos uma semelhança. O ala ativo que é Dani Carvajal além de não se posicionar corretamente, o conceito é produzido novamente. É gerado um espaço onde eles podem filtrar um passe interno, momento que o atacante adversário aproveita para realizar uma quebra de marcação. O jogador do Real Madrid deveria ter fechado para cancelar o referido passe e tentar fazer com que a equipe de Pep Guardiola realizasse outro tipo de ação. Aos merengues, felizmente não terminou em gol graças ao goleiro Courtois.

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Este post tem um comentário

  1. Matheus Guedes

    Matheus aonde é esse treino

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